20 de março de 2007

Um Domingo Há Tarde Por Lisboa



Foi no passado domingo que eu e minha esposa resolvemos dar uma saída e vai dai que fomos para os lados da Junqueira, local onde se situa a Cordoaria Nacional e é por lá num espaço da mesma que é habitual se realizarem alguns inventos culturais entre eles exposições.
Artes plásticas, desfiles de moda, pequenas feiras de livros, artesanato etc. Aquele espaço cultural fica a nascente do edifício histórico, que está sobre administração do departamento da cultura da Câmara Municipal de Lisboa.
Então entramos era a primeira vez que visitava aquele espaço, começo por cumprimentar a recepcionista onde trocamos alguma conversação pouca e vou entrando na galaria mais a minha esposa.
Começo a olhar ao meu redor, ponho-me admirar o interior da galaria de uma arquitectura admirável e um espaço muitíssimo bom, mas os objectos expostos eram de uma admiração mediucre naquele dia e de muito má comprienção ao olhar de qualquer cidadão por pouco que entenda de que se trata de uma exposição, bem mas eu e minha esposa ainda permaneci por lá uns bons minutos o que não chegou a meia hora, quando venho a sair estou ajuizar o que tinha visto e o que dali daquele espaço se podia fazer, para bem da cultura do nosso país e dos portugueses.
Já ando á volta de exposições e artes plásticas esculturas e outras coisas mais, daqui a pouco há trinta anos, aonde já atingi um estatuto que posso usar de auto critico dentro desta área.
Dia seguinte segunda feira consulto através da Internet o endereço do departamento da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa.
Avenida da República, 21-2º Lisboa. Tele-213567800-Fax-213567868, e telefono para lá e a chamada é passada para o Sr.Mário Silva Bastos, apresentei-me dizendo que era pintor de arte moderna contemporânea já alguns bons anos e perguntei qual a possibilidade de poder levar as minhas obras para uma exposição na galaria nascente da Cordoaria Nacional, resposta de lá do Sr. Mário primeiro temos que avaliar se as obras tem boa qualidade ó não para serem lá expostas, depois só trabalhamos por agenda o que está tudo preenchido até finais do ano de 2009, e para isso é necessário que nos envie o seu curriculum, eu disse claro Sr. Mário mas cheirou-me logo a asneira e mentira pegada, por que um pintor de arte não tem um curriculum mas sim um portefólio onde está escrito e retratado o percurso da vida do artista.
Segundo se agenda estava preenchida até final do ano de 2009, para que queria o meu portefólio e mais nesse caso já deveria ter lá resmas deles, coitados dos artistas que construir um portefólio não fica nada barato, para se poder deixar por aqui ó por ali e mais durante anos neste caso, mal está a vida de um pintor se estiver três anos em agenda para vender em exposição um ou dois quadros morre de fome, mas também é verdade que já é o que está acontecer aos artistas, morrerem de fome ou irem para a rua vender a obra ao desbarato para poderem comer e pagarem este ó aquele recibo de água ó luz.
Por favor, não ponham pessoas destas a falar com homens ó mulheres que trabalham há anos em prol da cultura portuguesa, por que eu perguntei ao Sr. Mário Bastos qual o tempo que permitiam estar amostra ao público uma exposição de pintura e ele respondeu-me três ou quatro meses, claro que eu tive que lhe dizer que nem uma exposição de Miguel Ângelo, ou Pablo Picasso estaria todo esse tempo patente ao público, terminamos a conversa e nunca é demais pedir por favor que pessoas assim num departamento de cultura não, há escola para adultos á noite a partir das vinte e uma horas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem analisado e avaliado, não tivesse sido feita esta critica por um grande Pintor, de que ao já ter passado por variadas experiências e exigências deste tipo já não pudesse contar com respostas e apreciações medíocres por parte das entidades da cultura do nosso país.
Contudo temos de nos dar valor todos os dias e saber-mos sempre o que vale-mos sem mesmo estar a espera que alguém o diga sabendo ou não....e nunca, nunca desistir.

Anónimo disse...

Bom dia. Sou director de uma cooperativa de ensino pós laboral. Após a leitura dos seus escritos, quero comunicar-lhe que em Março abrimos exames para acesso a idosos com graves problemas socio-educativos. Quer que o inscreva mais a sua esposa?

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