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Sánchez pede no Dia da Europa que UE mostre força com resposta comum e justa
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, exortou hoje a União Europeia (UE), por ocasião do Dia da Europa, a mostrar a sua força através de uma resposta "comum, justa e solidária" à pandemia do novo coronavírus.
Numa mensagem divulgada na rede social Twitter por ocasião do Dia da Europa, hoje assinalado, Sánchez lembrou que "há 70 anos, uma Europa destruída pela guerra deu início, unida, à sua reconstrução".
"Hoje, diante de uma emergência sem precedentes, precisamos de fazer História novamente, demonstrando com uma resposta comum, justa e solidária a força de uma UE que protege os seus cidadãos", defendeu o chefe do governo espanhol e líder socialista.
A Europa é a região mundial mais afetada pela pandemia da covid-19, somando, até à data, mais de 153 mil mortos e mais de 1,6 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus.
Em termos de países, Espanha, com 26.478 mortos e mais de 223 mil casos de infeção, consta entre os mais afetados pela crise.
Também a primeira vice-presidente do governo espanhol, Carmen Calvo, defendeu hoje a necessidade de um projeto europeu forte e comum para enfrentar a atual emergência sanitária.
"É o momento de reivindicar o que construímos juntos, neste grande espaço de paz, liberdade, união e democracia", afirmou Carmen Calvo também numa mensagem divulgada através das redes sociais.
O segundo vice-presidente do governo espanhol e líder do Unidas Podemos, Pablo Iglesias, enfatizou, igualmente através da rede Twitter, que uma "solidariedade de facto" deve ser a base de uma Europa unida e democrática, numa referência à histórica "Declaração Schuman".
Para assinalar o Dia da Europa, cujas cerimónias foram condicionada pelas medidas de restrição impostas pela pandemia da doença covid-19, a câmara de Madrid realizou hoje um ato simbólico com o içar de bandeiras.
O Dia da Europa assinala o aniversário da histórica "Declaração Schuman", que este ano faz 70 anos.
Num discurso proferido em Paris, em 09 de maio de 1950, Robert Schuman, o então ministro dos Negócios Estrangeiros francês, expôs a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa.
A sua visão passava pela criação de uma instituição europeia encarregada de gerir em comum a produção do carvão e do aço.
Menos de um ano mais tarde, era assinado um tratado que criava uma entidade com essas funções.
Considera-se que a UE atual teve início com a proposta de Schuman.
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