blackjack online Ó, guerra que me arrastaste, numa África alem mar desconhecida...
Sem saber onde ficar, sem saber para onde ia...
Foi grande a minha amargura, em cada noite escura, sem saber como acordar...
Os dias eu queria passar, como fosse a galopar para um futuro muito incerto...
Pedia a Deus com fervor, que tira se a minha dor, do muito que tinha perdido...
Mas, nunca me dei por vencido, no caminho percorrido, numa guerra sem ter fim...
Caminhos que percorri, em noites de grande terror, mas nunca deixei entrar, em meu corpo
O pavor...
O pavor me mataria, naquela guerra tão fria, que um dia eu sabia, que ela ia acabar...
Mas, grande era o meu pensar, que ao fim eu queria chega, com vida para contar...
E vendo a guerra acabar...
A guerra não terminou, para mim sim acabou, quatro anos de sofrimento, mas fins o meu
Cumprimento, do dever a Pátria Honrar, na Angola de alem mar, e meu tempo terminar...
O Fardamento retirar, do meu corpo bem quebrado, que nunca o quis vergado...
Então a outra vida voltei, e por onde caminhei, minha mãe negra encontrei...
De carinho eu precisava, e ela me abraçava com carinho e afecto...
No regaço eu me sentei, e logo a abracei com muita ternura e dor...
Mas, eu quis lhe dar amor, que ela bem recebeu, e me disse bem baixinho...
Eu, vou tirar tua dor...
Ficamos amigos depois, numa paixão sem igual, pois eu tive sempre em mente...
Regressar a Portugal.
Autor: De Poema Real. R. Belmonte.
Combatente em Angola de, 1964 a 1968.
DEIXE SEU COMENTÁRIO.
Sem comentários:
Enviar um comentário